Hubert Givenchy

Foi na cidade de Bauvais em 1927 que o estilista Hubert-James Marcel Taffin Givenchy nasceu.

Neto de um fabricante de tapetes, Givenchy foi para Paris aos 17 - apesar de já ser a muito tempo amante da moda- para estudar na Escola de belas Artes.
Lá trabalhou como assistente de muitos estilistas famosos como Jacques Fath, Robert Piguet, Lucien Lelong e inclusive junto à Christian Dior.
Mas foi em 1952 que Hubert abriu sua própria Maison,e lá no número 8 da "rue Alfred de Vigny", ele "encerrou" a monarquia absoluta da dupla Dior e o seu célebre "New Look".
Muitas roupas de Givenchy eram feitas apartir de tecidos de camisaria.

Seu primeiro grande sucesso foi a blusa Bettina, com a gola larga e aberta, mangas que terminavam em bordado inglês, recebeu esse nome em homenagem à modelo preferida de Givenchy, Bettina Graziani.
Com toda a eclosão de suas criações, no ano segunte abriu loja em Buenos Aires, Roma e Zurique.
As coisas iam super bem para Hubert, estava inclusive vestindo várias personalidades importantes da época como: Greta Garbo, Elizabeth Taylor, Grace Kelly, Duquesa de Windsor entre outras musas.
A Givenchy Université (1954) foi a primeira coleção prêt-à-porter apresentada por um estilista de alta-custura.Em 1957 foi o lançamento de seu primeiro perfume, Le de.
Mas et les garçons? Oui, em 1973 Givenchy lançou a linha "Gentleman Givenchy", e daí em diante era G pra todo o lado!Estava em móveis, perfumes, óculos, sapatos e jóias.
A década de 80 também foi marcada pelo estilista, que usou estampas inspiradas em artistas como Miró, Matisse e Bérard em seus tecidos. Mas nem tudo era "um mar de modas".A Maison enfrentava sérios problemas financeiros e foi vendida para a Louis Vuitton em 1988, formando o grandioso grupo LVHM.
Então, em julho de 1995 Givenchy disse "au revoir" para as passarelas.A reforma da marca começou com a contratação de John Galliano, ensuite Alexander McQuenn e Julien McDonald.
Galliano ficou pouco tempo, logo em 1996 foi para a Dior, abrindo espaço para o "gutiguti" escolhido pelo Conselho Britânico de Moda como melhor estilista, McQuenn.
E em 2001 foi a vez de McDonald com uma coleção "très Super!", envolvendo harmoniosamente a extravagância e a feminilidade de Hubert Givenchy. Há quatro anos atrás, a Maison Givenchy abriu as portas para o italiano Riccardo Tisci, com o intuito de manter a vivicidade da marca. "Sucesso não é prestígio.O sucesso é passageiro, o prestígio é outro assunto.Ele persiste depois da gente.É preciso trabalhar para não ter trabalhado em vão",Hubert Givenchy.

M, você não tá esquecendo ninguém?

Oui, faltou ela, a musa inspiradora de Givenchy, Audrey Hepburn.



Famosa no meu blog, agora você vai entender a relação entre Hepburn e Hubert. Em 1953 Audrey conheceu Givenchy, que por sua vez começou a criar "modelitos" para os papéis da jovem atriz. O filme "Sabrina" ganhou um Oscar de melhor figurino- feito por Givenchy- assinado pela designer Edith Head, a tal conssagrada e requisitada designer de Hollywood não deu o devido crédito à Givenchy pelo vestido usado por Hepburn no baile do filme.Audrey com todo o carinho que sentia por Hubert exigiu que nos próximos filmes todo o seu "closet" fosse assinado por Givenchy. Pronto!O vestidinho preto(com pérolas e pitera) estreiado por Audrey no filme Breakfast at Tffany's, tornou-se um ícone da moda dos anos 60 imortalizado pela atriz até hoje.


Givenchy é moda, é referência,é suvenir, é tudo!



xoxo
M.